segunda-feira, 25 de abril de 2011

Se faltar coragem - devolva.


Pra alguns, o que eu vou dizer vai servir como carapuça! Pra saber se a carapuça lhe serve ou não é preciso ser honesto, e ser honesto consigo mesmo é uma parte perigosa dessa peça, estar no palco requer força, coragem e quicá dizer muita vergonha na cara, veja só que é ruim apanhar em público, mas.. a vida bate mesmo, e se não tem coragem de apanhar feio, não serve pra viver - de fato!
E sabe?! Mesmo que minhas palavras valham mais para alguns, elas valem para todos os atores, claro, os que sabem ouvir, porque ouvir também faz parte da peça; Não estou dizendo que vocês queiram varrer tudo para debaixo do tapete, estou dizendo que se pudessem vocês viveriam debaixo do tapete; eu viveria - camuflar-se é fugir e fugir é muito bom, mais deixa de ser quando nessa correria do tempo, tempo que um dia foi dia, e no avanço do relógio tornaram-se anos que nos deixou no tempo, aqui, ou lá; ficamos.

Eu, assim como vocês, viemos pra nos exibir á essa pláteia de outros atores que nem se sabem quando subiram ao palco ou se ficaram nos quartos escuros desse 'teatro', mas nós estamos se escondendo, sob o pretexto de que é uma cena vergonhosa. DIGAMOS que seja um jogo, mas não é baralho; é o jogo do coração, das razões que se desconhece, dos carinhos que jogam a gente de encontro com a gente; acaba sendo um jogo em que nós é que somos jogados, aí no final deixa de ser jogo e passa ser a sua vida que vai além da vaidade de levantar sua força, sobretudo exige a coragem de mostrar sua fragilidade: eu por exemplo já errei e perdi, e sei que quando nessa peça falta coragem de se mostrar: é hora de devolver sua máscara!

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