sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fé.


Se eu me cansar, não deixe que eu venha a desistir, e nem que os meus sonhos se percam na primeira mesa dos meus planos, só quero e espero que no meio de tudo isso se eu precisar de uma palavra pra curar a desesperança que seja a palavra: amor.

E caso me perca entre os caminhos que o mundo vem a me oferecer, não seja um juiz (odeio julgamentos, quando são apressados ainda mais) no momento exato das minhas confissões, apenas ouça com carinho, e ensine o melhor caminho para que possa voltar!

Não repare as minhas quedas e meu despreparo (talvez ontem eu tenha dito um pouco do que penso, e acho), ainda estou sendo acabado, é difícil ficar adulto e aprender o jeito!

Em virtude da minha vaidade e do vazio (no tempo certo, talvez se entenda, ou não) me perco nos meus próprios desencontros.

Tive ensinamentos que foram tão profundos em todos os sentidos, mas fiz de minha escola da vida uma profissão que não tenho vontade de exercer, sequer aprendi nada, ou apenas não cumpri.


Ensina-me a ter a fé; a acreditar que eu posso deixar/fazer você feliz.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Compromisso de viver.


E tenho também (tentado) eliminar a crítica do meu sistema de viver.
Agora, em vez de condenar, dou atenção e elogio (já aprendi de todas as formas o quanto é ruim ser condenado e sentir-se sem atenção).
Deixei de falar sobre o que desejo, e estou agora procurando com pluraridades ver o ponto de vista da outra pessoa; e isso vem transformando muito o meu jeito de viver, venho me sentindo um homem totalmente diferente, uma pessoa mais rica.

Nas amizades eu tenho quebrado a cara e não desanimo, nem desisto (aprendi que desistir não é nobre), nos conflitos familiares, ah esses existem, mas família é amor que não se deixa de amar, na vida - nem se fala.. são tantos atropelos, mas sempre aparece quem sara as feridas; e assim se vive: desistências, choros, sorrisos, noites em claro (nos brindes e nos desesperos), mas é a vida, e tem que ser vivida por completo.

É quase um compromisso viver, e acreditar na vida principalmente pelas coisas as quais você se importa, pelos amores que você teve, pela família que acredita e apóia você, pelos amigos que são anjos insubstítuíveis na batalha da vida - aceite sempre o compromisso de ousar e fazer.

Aprenda que
não é o que você tem, ou quem você é, ou onde você estáou o que você está fazendo que o tornam feliz ou infeliz.

(Num dia ameno de Verão, noite fria como na maioria, com e em Esperança, a última que morre e primeira que nasce)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Fazer nossa parte.


Quando todos te condenarem, e quando ninguém mais quiser te escutar, Ele vem escuta com paciência e perdoa, quando todos te abandonarem e ninguém queira te ver, fazendo você uma vitíma daquela solidão que só quem já passou compreende, Ele te segue e procura pois Jesus é compreender, quando todos te negarem, Ele te ampara e dá colo, pois ser de Jesus é sempre se doar.

Ele se doou por você, por nós, amá-lo é fazer nossa parte, é o minímo que se pode dar á quem nos deu o maior gesto de Amor.


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pintura da noite passada.

O mundo tá girando, e eu ainda prefiro o vento gelado aqui de fora.
Só que não vou mentir, tem vezes que olhando aqui de fora, com a cara cheia, cabeça pesada, dá uma vontade de estar lá, rodando junto com todo mundo e conhecendo outras figuras, gente nova, sexo bem feito, deve ser assim, eu imagino assim porque me contaram já, e eu fiz.

É quarta-noite, domingo já bate na porta e domingo cheira a quê? sei lá sabe, todo dia pra mim cheira a sexo mesmo, só cheira, porque sexo pra mim é na cabeça, na imaginação - dá pra gozar sempre com o que tá na cabeça, não precisa vir pra cama, sexo é mentira.
Decidi sair, vou aproveitar fora mesmo desse mundo que eu disse que roda, vem você e fica aqui fora comigo e vamos ver como sexo é capitalismo, dinheiro vivo, sabe dá pra acordar de manhã e ver toalhas, camisinhas, lençois e o cheiro, é hora de ir: dá meu casaco aí, que tá um frio do caralho lá fora; volto a ser outra vez aquilo que costumo ser todo dia, sozinho, só no quarto (em casa mesmo), agora dentro do mundo (quente) e de tudo, um roubado assustado, quando vejo já cheguei em casa, é só lembrança, pintura de uma noite passada.

Como tenho dito, digo, escrito, com e em Esperança, só resta isso mesmo.
E nada pra ser entendido, só lido.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Depende da leveza.


Vou olhando ao meu redor e descubro que as coisas que quero e já tentei levar na vida não podem ser levadas, ultrapassam os tamanhos que me é permitido!

Sem medo vou descobrindo que partir é experiência inevitável de sofrer ausências e perdas, e aí que vejo o encanto de ir e descobrir o poder da ausência que nos ajuda a calcular o valor do mundo que nos pertence, e queremos deixar.
De repente chegam os excessos que nos pesam e nos desestimulam de viver, por isso é tão necessário partir, sair na direção das realidades, das coisas normais que nos ausentam, correr o mundo pra ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode nos humanizar, e deixar esse coração um pouco mais mole.

Ir ao encontro do outro é também fazer uma viagem, e é bom não levar muita coisa, não é bom levar o medo das ausências ao pular o muro da vida alheia, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu e antes não se percebia; não leve os seus pesos pra ninguém; eles não lhe permitirão encontrar a vida que precisa ser cuidada!

E então é questão de escolha fazer a 'viagem' sem pedras a carregar, depende da leveza de cada um..

Vá bem leve - mas se leve.

(Numa noite de culpas, em mais uma apenas, logo são tantas; vento e voz abafadas nessa noite, deixa estar..)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Meio de outros.


Tem hora que dá vontade de começar de novo, tentar chegar perto do que a gente é mesmo, foi, ou quis ser, ou seria, ou será.
Também tem horas que a gente se pega pensando muito em papai e mamãe, família, amores passados, arrumando todo tipo de desculpa pra não viver isso que eu posso chamar de minha vida completa, sim, completa porque faltam tantas coisas na vida dos outros por aí - talvez até nem faltem, esses outros só sentem a ausência mesmo porque enchergam demais a vida do próximo e se veêm sem condições de dar um rumo seguro pra sua própria.
No meio de outros, vejo hora que me sinto modelado, desse jeito, como barro nas mãos do moldador, e tem dias de cão que me acordo com aquela vontade enorme de quebrar esse jarro de dentro e deixar ir tudo isso que venho guardando á tanto e tanto tempo, na pausa da decisão, logo penso que é bom demais essa superação de ser melhor um pouco ou todo(quem sabe), e me vejo melhor porque de tanto cair, aprendi que amor-próprio não é o amor que eu sinto por mim, é amor que eu sinto pelo que faço e sou, dispensem meus erros, eu não os lembro, porque faz mal pra mim ouvir verdades que doem, é que penso na maioria das vezes que esses erros estão guardados no silêncio, aí é que começa o engano e essa densa admiração por mim: ACEITAR de fato quem eu sou, sem medo, entenda que como já disse em outra ocasião, aceitar não é deixar acontecer mais vezes, é deixar rolar pra não sofrer multiplicado; sem culpas.

Na última que corre e não morre, numa tarde cinzenta de um Junho chuvoso e abafado, com e em Esperança.

domingo, 15 de maio de 2011

Sabor e Saber,,.

Eu me recordo daquele dia quando o professor entrou na sala e logo que por impulso começou a falar na acidez da vida, vida feliz, parte miúda de um tempo gigante; alegrias alojadas em gomos como laranjas, alegrias ácidas como a fruta também, gomos que pareciam amigos abraçados como se fossem irmãos. Tudo que era falado pra mim era já sabido, porque já sentido.
Mas como calcular esta distância entre o que sei, o que senti? Como falar do sabor da vida mas sem com ela ser injusto, tornando-a menor, esmagando, reduzindo á vida ao bagaço de minha visão?

Pra não cometer erros: Sobre o sabor dessa vida eu não sei dizer - só sei sentir.