sexta-feira, 1 de abril de 2011

Depois do dezesseis.


Tudo tem sido e chegado tão leve depois de você, tomara que os fardos tenham sido esvaziados pra ambos!
Não pense que a culpa é sua, foi, ou será no futuro, mas olha que não foi minha, só minha...
Se eu soubesse aplicar a dose, se você ingerisse tal dose, que ótimo remédio seria esse chamado maturidade, talvez não tivesse gerado a morte daquilo que achavámos que era gostar, e estava longe disso, só hoje deu pra perceber, agora que estou, estamos voando, sem água nas asas, e o calor tem secado ás gotas que vem de cima, atrevidas.
Você diz que eu falo por nós dois, e então não deveria? quem viveu tudo aquilo? só você? só eu? não, fizemos tudo junto, e por mais que você insista em dizer que não, fomos obrigados a acreditar na gente, o tempo quis que fosse assim!
Mais chega, pára dessa melancolia de gente otária, que ainda pensa que está em 2010, naquela antiguidade de um ano atrás, hoje em dias os amores são assim: monótonos, como uma quarta-feira de cinzas, mas sabe?! Quarta-feira de cinzas só é monótono pra quem quer, os amores também! Já que não houveram maiores danos, continuemos respirando; quem sabe o que a maré nos trará amanhã?!

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