Te escrevi pra poder ler você!

Meio certo, meio errado, meio preocupado, meio decidido, meio normal, meio careta, meio que um desequilíbrio, meio inteiro, meia verdade e meia mentira!
Consigo te ver sempre frágil, olho pra você e vejo sua vontade de chorar, de ir embora, pra que quando chorem o protejam, e quando você for sintam sua falta!
Você se preocupa com o que não acontece, sente na chuva frio, e a noite medo!
Se tu vem de longe, ou até mesmo de perto é fácil ver você, o brilho dos olhos destaca o que tu sentes, o que tu és!

Tem medo do futuro, mais quem é de fora sabe o que na verdade te espera, o teu jeito de competir, de fazer ser, vai te tornar sem dúvidas um vencedor!

O que você é, é bem mais que os seus 'meios', sua capacidade consegue transformar metades de você, em tudo que você quer ser!

* Um dia quando estávamos conversando, você (...) me pediu pra que escrevesse algo sobre sua personalidade, sobre você, logo pensei que não conseguiria, e não consegui mesmo, é impossível detalhar alguém tão especial como você, te desejo muita sorte, os muros desse mundo estão sendo pequenos pra ti!

Ser livre, ou estar livre?

O que queres de tua preferência? ser livre pra escolher teu destino, ou estar livre pra viver teu futuro? Não sei bem se liberdade significa muito alguma coisa, se for sobretudo será o direito de dizer às outras pessoas verdades amargas e que na maioria das vezes elas não querem ouvir!
Ninguém quer ouvir verdade porque elas pesam, nos mostram nossa fragilidade e que não somos tão livres quanto pensamos ser!

Colher de si... antes de pedir a outro!

Meu maior erro é tentar colher de cada pessoa que passa em minha vida, em particular as virtudes que elas não têm, me esquecendo assim de cultivar as que de fato são suas.
Será que é demais aceitar as pessoas como elas são na verdade? O que é preciso que aconteça pra que eu perceba que "antes de mim" ela vivia "sem mim", e quem sabe se não vivia melhor?
Não sei se minha vida será longa, ou possa parar daqui uns minutos, só sei nada do que vivi
vai ter sentido, se alguma vez sequer eu não tiver tocado o coração das pessoas, e olha?! não é preciso muito não: um colo emprestado, um ombro molhado, minutos no telefone, um jantar junto, nada é tão difícil, são essas coisas simples que fazem com que a vida não passe despercebida!

Penso que quando eu simplificar a minha vida, deixar de pedir demais, e esperar dos outros aquilo que não mereço receber; a felicidade completa chegará em minha casa quando eu menos esperar!


* Hugo, isso aqui foi pra você, pelas vezes que soube me entender, e me mostrar onde estava minha fragilidade, apesar de tudo, aprendi com você o quesito "limite", cada um tem o seu, e eu devo respeitar a marcação dos outros, eu aprendi com você bem mais do que imaginas!

Perdido na volta... só.

As perdas são partes da vida. E sempre são necessárias porque pra crescer temos de perder, não só pela morte, mas também por abandono, pela desistência.

Em qualquer idade, perder é dificil e doloroso, mas só através de nossas perdas nos tornamos seres humanos plenamente desenvolvidos. As pessoas que somos e a vida que vivemos são determinadas, de uma forma ou outra, pelas nossas experiências de perda. Esta compreenssão ajuda a ampliar o campo de nossas escolhas e possibilidades. Todos nós, em princípio, lutamos contra as perdas, mas as elas são universais, inexoráveis e muito abrangentes em nossas vidas. E nossas perdas incluem não apenas separações e abandonos, mas também a perda consciente ou inconsciente, de sonhos românticos, ilustres de segurança, expectativas irreais, perdas de nós mesmo, da nossa subjetividade de ser pessoa.

Eu tenho percebido que só serei feliz completamente, quando simplificar minha vida, preciso deixar de procurar um copo de cristal longe, quando tenho á minha frente um pote de água fresca pra beber, aqui e agora; essa sim é uma perda significante, a perda do tempo, tempo precioso pra nós, precioso pra realizar!


Serei eu, quando assumir o que sinto e o que sei que sou.Dizer que errou é fácil, difícil é encarar porque errou, e principalmentesaber que não tem volta. Errou e perdeu!